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Terceira Vítima Morre por Metanol em São Paulo: Entenda o Caso

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A confirmação da morte por metanol em São Paulo de Bruna Araújo de Souza, de 30 anos, marca a terceira vítima fatal registrada no estado devido à ingestão da substância tóxica. A notícia, divulgada pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, ressalta a gravidade da situação envolvendo bebidas contaminadas. Bruna estava sob cuidados paliativos desde sua internação, após ter consumido vodca com metanol, e seu falecimento ocorreu nesta terça-feira, 07 de outubro de 2025.

Este incidente eleva o número de mortes confirmadas por intoxicação de metanol no estado para três, evidenciando um cenário de alerta para a saúde pública. A substância, um álcool incolor e inodoro, é extremamente perigosa quando ingerida, podendo levar a consequências devastadoras, incluindo a morte.

Terceira Vítima Morre por Metanol em São Paulo: Entenda o Caso

A tragédia de Bruna Araújo de Souza se soma a outros dois óbitos de homens, de 54 e 46 anos, ambos residentes da capital paulista, que também foram vítimas da intoxicação por metanol. As autoridades de saúde intensificam os esforços para investigar a origem da bebida contaminada e conter a disseminação de novos casos, enquanto a população é alertada sobre os riscos.

Cenário Epidemiológico em São Bernardo do Campo

Conforme informações atualizadas pela prefeitura de São Bernardo do Campo, até a última segunda-feira, dia 6 de outubro, a Vigilância Epidemiológica municipal havia registrado 78 notificações de casos suspeitos de contaminação por metanol. Dentre essas notificações, seis óbitos estão atualmente sob investigação, o que demonstra a complexidade e a extensão do problema na região.

O sistema de saúde, tanto nas redes pública quanto privada de São Bernardo, prestou atendimento a 72 pacientes com suspeita de intoxicação. É importante destacar que 70 desses pacientes residem na própria cidade, incluindo aqueles cujo óbito está sendo analisado. A concentração geográfica dos casos sugere um foco de contaminação ou distribuição da bebida adulterada em áreas específicas do município.

Panorama Estadual da Intoxicação por Metanol

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) divulgou um balanço mais amplo, indicando que o número de casos descartados de intoxicação por metanol subiu para 47 na segunda-feira, 6 de outubro. Contudo, o estado contabiliza 15 casos confirmados da condição, incluindo os três óbitos já mencionados – os dois homens da capital e, agora, Bruna Araújo de Souza, de São Bernardo.

A situação ainda é dinâmica, com 164 casos adicionais em investigação em todo o estado de São Paulo. Este número inclui as ocorrências de São Bernardo do Campo e os seis óbitos que seguem sob análise, aguardando resultados conclusivos para determinar a causa exata da morte. A amplitude das investigações reflete a preocupação das autoridades com a saúde pública diante dessa emergência médica.

A Gravidade da Intoxicação por Metanol

A ingestão de metanol constitui uma emergência médica de altíssima gravidade. Essa substância, uma vez no organismo humano, é metabolizada em compostos tóxicos, como o formaldeído e o ácido fórmico. Estes subprodutos são os responsáveis pelos efeitos deletérios e potencialmente fatais da intoxicação, afetando múltiplos órgãos e sistemas.

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Imagem: agenciabrasil.ebc.com.br

Os principais sintomas de uma intoxicação por metanol são amplamente reconhecidos e exigem atenção imediata. Incluem visão turva ou, em estágios mais avançados, perda total da visão, podendo resultar em cegueira permanente. Além disso, o paciente pode apresentar um mal-estar generalizado, caracterizado por náuseas, vômitos, dores abdominais intensas e sudorese excessiva. A identificação precoce desses sinais é crucial para um desfecho favorável.

Medidas de Emergência e Orientações à População

Diante da identificação de quaisquer dos sintomas listados ou da suspeita de ingestão de bebida contaminada por metanol, é imperativo buscar imediatamente os serviços de emergência médica. A rapidez no atendimento pode ser decisiva para salvar a vida do paciente e minimizar as sequelas. Adicionalmente, é recomendado contatar uma das instituições especializadas para orientação:

  • Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001;
  • CIATox da sua cidade para orientação especializada (consulte a lista de centros);
  • Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733, para ligações de qualquer localidade do país.

É vital que pessoas que tenham consumido a mesma bebida, ou que possam ter tido contato com a substância, sejam prontamente identificadas e orientadas a procurar um serviço de saúde. A avaliação e o tratamento adequados são fundamentais, e qualquer atraso no atendimento e na identificação da intoxicação aumenta drasticamente a probabilidade de um desfecho mais grave, culminando no óbito do paciente. Para mais informações sobre substâncias tóxicas e suas consequências, é possível consultar fontes oficiais como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que oferece diretrizes importantes sobre saúde e segurança.

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A confirmação da terceira morte por metanol em São Paulo reforça a urgência de conscientização sobre os perigos das bebidas de origem duvidosa e a importância da busca imediata por auxílio médico em caso de suspeita de contaminação. Manter-se informado e seguir as orientações das autoridades de saúde são passos essenciais para a proteção da vida. Para mais notícias e análises sobre temas de saúde pública e o impacto em nossas cidades, continue acompanhando as atualizações em nossa editoria de Cidades.

Crédito da imagem: UFPR/Divulgação

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