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Corinthians Lidera Arrecadação de TV no Brasil com LFU

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A recente decisão que posicionou o Corinthians como líder na arrecadação de direitos de TV no futebol brasileiro marca uma reviravolta histórica no cenário esportivo nacional. O clube, após migrar da Liga do Futebol Brasileiro (Libra) para a Liga Forte União (LFU), projeta um faturamento televisivo que superará até mesmo o do Flamengo, conforme revelado por Gabriel Lima, CEO da LFU.

Gabriel Lima detalhou essa nova e significativa realidade ao programa CNN Esportes S/A, transmitido no último domingo, 5 de maio. O executivo explicou que a adesão do Corinthians ao bloco da LFU e a consequente venda conjunta dos direitos televisivos foram os fatores determinantes para essa ascensão financeira sem precedentes no panorama do futebol nacional.

A estratégia adotada pelo Alvinegro, de se juntar ao grupo de clubes da LFU, otimizou as negociações e maximizou o valor de mercado de seus direitos de transmissão. Com essa movimentação estratégica, é oficial:

Corinthians Lidera Arrecadação de TV no Brasil com LFU

. Esta é a primeira vez na história que o time paulista deve arrecadar mais do que o seu rival carioca neste segmento, sublinhando a eficácia do novo modelo de gestão e comercialização proposto pela Liga Forte União.

O Novo Cenário da Arrecadação de Direitos Televisivos

A liderança do Corinthians no ranking de receitas televisivas nacionais é um reflexo direto da estrutura diferenciada da LFU. O CEO Gabriel Lima ressaltou que o modelo do bloco não apenas inclui um aporte bilionário de investidores estratégicos, mas também se beneficia de uma governança profissional que aprimora substancialmente o processo de negociação dos direitos. Essa combinação permitiu que a Liga Forte União destravasse um valor de mercado muito superior para os clubes associados.

De acordo com Lima, os clubes que aderiram à LFU hoje retêm entre 80% e 90% dos direitos de TV, um percentual que, paradoxalmente, representa um valor total superior aos 100% que eles recebiam antes da entrada dos investidores e da formatação da Liga. Essa peculiaridade econômica demonstra o poder da negociação coletiva e da valorização do “produto” futebol brasileiro por meio de uma gestão mais coesa e profissional.

A Virada Estratégica: Da Libra à Liga Forte União

O processo que culminou na adesão do Corinthians à LFU não foi isolado. Ele se assemelha à jornada de outros clubes de peso que, anteriormente na Libra, optaram por migrar. Gabriel Lima, que à época acompanhava o processo de transição enquanto atuava no Cruzeiro, testemunhou de perto as discordâncias que motivaram essas mudanças.

Clubes que originalmente integravam a Libra, mas que em determinado momento não se alinhavam com a direção tomada internamente pelo bloco, buscaram alternativas. “A gente [Cruzeiro e demais times] se aproximou da Liga Forte, (…) a gente assinou e eu diria que a turma não poderia estar mais feliz com o resultado”, afirmou Lima, destacando a satisfação dos clubes com os resultados obtidos.

Além do Corinthians, a Liga Forte União orgulha-se de contar com um elenco robusto de clubes de grande expressão e torcida em seu bloco. Entre eles, figuram Vasco da Gama, Botafogo e Fluminense, do Rio de Janeiro, além de potências de outros estados como Cruzeiro (Minas Gerais), Coritiba (Paraná) e Atlético Paranaense (Paraná), o que fortalece ainda mais a capacidade de negociação e a representatividade da Liga.

A Filosofia da LFU: Um “Bolo Maior” para Todos

A estratégia central da Liga Forte União, e que atraiu o Corinthians, baseia-se na premissa de que um “bolo” maior de receitas beneficia todos os envolvidos. Gabriel Lima traçou um paralelo com as ligas americanas de esporte, notórias por sua efetividade na distribuição de recursos. “São as ligas mais socialistas do mundo que dividem melhor os seus recursos. Isso não é à toa. É porque isso melhora o produto, porque isso aumenta o bolo, porque isso dá mais dinheiro para todo mundo”, comentou o CEO, enfatizando a lógica por trás do modelo da LFU.

Para Lima, a abordagem é simples: o futebol deve ser visto como um produto. Um produto de melhor qualidade implica clubes mais fortes, o que, por sua vez, gera mais receita para todas as equipes. Essa visão não se limita a beneficiar apenas os clubes de menor porte; ao contrário, ele argumenta que até mesmo gigantes como Flamengo e Corinthians sairão ganhando significativamente nesse processo de valorização e distribuição equitativa.

Para entender a dimensão desse mercado, é crucial observar como os direitos de transmissão moldam o cenário financeiro dos clubes, um tema frequentemente abordado em análises econômicas sobre o esporte global.

O Papel do CNN Esportes S/A na Cobertura do Futebol

A entrevista com Gabriel Lima foi veiculada na 111ª edição do CNN Esportes S/A. Apresentado por João Vitor Xavier, o programa se consolidou como uma referência na análise dos bastidores de um mercado que movimenta bilhões anualmente e se destaca como um dos mais lucrativos do mundo: o esporte. A pauta do programa se concentra nos assuntos mais relevantes da indústria do futebol, abordando-os sob a perspectiva da economia e dos negócios.

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A nova era dos direitos de TV no futebol brasileiro, com o Corinthians à frente na arrecadação, ressalta a importância de modelos de gestão e negociação eficazes para os clubes. Essa mudança histórica na arrecadação demonstra o potencial de crescimento e profissionalização do futebol nacional. Para ficar por dentro de todas as novidades do universo esportivo e suas implicações econômicas, explore outras análises e notícias em nossa editoria de Esportes.

Crédito: CNN Brasil

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