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Derrota da Seleção Brasileira para o Japão em Amistoso Histórico

Esportes

A derrota da Seleção Brasileira para o Japão em 14 de outubro de 2025, em um amistoso disputado na cidade de Tóquio, marcou um revés inédito na história do confronto entre as duas equipes. O resultado de 3 a 2 para os japoneses surpreendeu, especialmente após o Brasil ter construído uma vantagem de dois gols no primeiro tempo, seguindo-se a uma empolgante goleada sobre a Coreia do Sul na sexta-feira anterior, dia 10.

O palco dessa surpreendente virada foi o lotado Estádio Ajinomoto, onde a equipe comandada por Carlo Ancelotti não conseguiu sustentar a liderança, demonstrando falhas que, até então, não haviam sido tão evidentes. Este confronto faz parte da preparação intensiva para a Copa do Mundo de 2026, que será sediada no Canadá, Estados Unidos e México, e levanta questionamentos sobre a consistência do time.

Derrota da Seleção Brasileira para o Japão em Amistoso Histórico

A partida começou com a Seleção Brasileira precisando de paciência para furar o bem montado sistema defensivo japonês, que se postou com cinco homens na retaguarda. A primeira chance clara de gol, entretanto, foi dos anfitriões, aos 21 minutos do primeiro tempo. O camisa 10 japonês se livrou da marcação de Carlos Augusto pela direita e tocou para Ueda, que, dentro da área, desviou para o gol. A bola passou perigosamente rente à trave, assustando a defesa brasileira.

Quatro minutos após o susto inicial, a Amarelinha conseguiu abrir o placar. O lateral Paulo Henrique, com um chute certeiro na saída do goleiro, concluiu uma jogada iniciada por um preciso passe de primeira de Bruno Guimarães. A partir desse momento, o Brasil assumiu o controle da partida, ditando o ritmo e explorando as deficiências adversárias. Aos 31 minutos, Lucas Paquetá, de fora da área, realizou uma cavadinha para Gabriel Martinelli, que não perdoou e estufou a rede de canhota, ampliando a vantagem para 2 a 0.

A Virada Japonesa no Segundo Tempo

Após o intervalo, a postura brasileira mudou drasticamente. A equipe diminuiu o ritmo e pagou um preço alto por isso, sofrendo três gols nos primeiros 25 minutos da etapa complementar. O primeiro gol japonês surgiu aos seis minutos, após um erro individual de Fabrício Bruno na saída de bola. Minamino aproveitou a falha, chutou forte e mandou a bola para o fundo da rede, diminuindo a vantagem brasileira.

A igualdade asiática veio dez minutos depois, em uma jogada bem construída. Ito cruzou a bola certeiramente na segunda trave, onde Nakamura apareceu para chutar forte. Fabrício Bruno ainda tentou o corte, mas a bola acabou entrando sem chances para o goleiro Hugo Souza, que via sua meta ser vazada pela segunda vez. Este foi um golpe significativo para o moral da equipe brasileira, que perdeu a vantagem construída.

Após o empate, o técnico Carlo Ancelotti buscou reverter a situação com as primeiras substituições. Rodrygo entrou no ataque no lugar de Vinícius Júnior, e o volante Joelinton substituiu Bruno Guimarães. Contudo, as alterações não impediram o Japão de manter o domínio da partida. A virada japonesa se concretizou aos 25 minutos do segundo tempo, quando Ueda, em uma jogada de escanteio cobrada por Ito, cabeceou sozinho para o gol, marcando o terceiro tento japonês e sacramentando a liderança no placar.

Derrota da Seleção Brasileira para o Japão em Amistoso Histórico - Imagem do artigo original

Imagem: agenciabrasil.ebc.com.br

Preocupação Defensiva e Próximos Desafios

Até então elogiado pelo técnico Carlo Ancelotti, o sistema defensivo brasileiro enfrentou problemas significativos. Esta foi a primeira vez nos últimos cinco jogos que a equipe sofreu dois ou mais gols, exceção feita à derrota por 1 a 0 para a Bolívia nas Eliminatórias. A facilidade com que o Japão conseguiu romper a defesa brasileira após o intervalo ligou um sinal de alerta para o planejamento da comissão técnica em relação à Copa do Mundo de 2026. A partida em Tóquio, que ocorreu em 14 de outubro de 2025, faz parte da jornada de preparação para a Copa do Mundo de 2026, um torneio que, segundo a FIFA, promete ser um dos maiores da história.

Mesmo atrás no placar, Ancelotti realizou mais três substituições, buscando uma reação. No ataque, Estevão substituiu Luiz Henrique; na lateral esquerda, Caio Henrique entrou no lugar de Carlos Augusto; e Richarlison assumiu o meio-campo, que era ocupado por Lucas Paquetá. Apesar das mudanças, os japoneses continuaram no ataque e por pouco não ampliaram a vantagem aos 41 minutos, com um chute de fora da área de Tanaka, que Hugo Souza espalmou para fora, cedendo um escanteio.

No último suspiro do jogo, a Seleção Brasileira quase chegou ao empate aos 45 minutos. Estevão fez um lindo levantamento de bola para Richarlison na pequena área, mas o camisa 9 desviou de cabeça por cima do gol, perdendo a chance de igualar o marcador. O apito final confirmou o placar de Japão 3 x 2 Brasil, uma derrota que certamente será estudada pela equipe técnica. Os próximos amistosos do Brasil, na próxima data Fifa em novembro, serão contra Senegal e Tunísia, ambos na Europa, servindo como oportunidades cruciais para ajustes e recuperação da confiança.

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A derrota inédita para o Japão ressalta a importância de ajustes táticos e defensivos na caminhada da Seleção Brasileira rumo à Copa do Mundo de 2026. A equipe precisa absorver as lições deste amistoso e focar nos próximos desafios para garantir uma performance sólida. Para mais análises aprofundadas sobre o cenário esportivo nacional e as perspectivas da seleção, visite nossa editoria de Esporte e acompanhe de perto o desenrolar das notícias.

Crédito da imagem: Reuters/Kim Kyung-Hoon/Proibida reprodução

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