O Itaú BBA impulsiona o ecossistema de tecnologia no Brasil, em um cenário de amadurecimento e retomada de investimentos significativos. O setor tecnológico brasileiro demonstrou robustez ao registrar a captação de aproximadamente R$ 9 bilhões no ano passado, o que representa um aumento de 17% em relação ao período anterior, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP). Esse panorama atual revela uma nova geração de empresas, focadas no equilíbrio entre escalabilidade e sustentabilidade financeira, capazes de alavancar a expansão a partir de estruturas de custos eficientes.
A aceleração do desenvolvimento desse cenário é impulsionada, entre outros fatores, pela incorporação estratégica de novas tecnologias em grandes cadeias de negócio. O potencial impacto na economia é corroborado por uma pesquisa realizada pela consultoria McKinsey, que monitorou o histórico de companhias em 30 segmentos. O estudo apontou que organizações em setores diretamente ligados a movimentos de vanguarda, como biotecnologia e desenvolvimento de software, registram índices de crescimento até 28 vezes maiores do que empresas de indústrias tradicionais.
Itaú BBA Impulsiona Ecossistema de Tecnologia no Brasil
Para criar um elo estratégico entre esses dois universos — o das grandes cadeias de negócio e o das empresas de tecnologia de alto crescimento — o Itaú BBA atua por meio do Nicho Tech. Esta frente é especializada em operações de alto crescimento e direcionada ao middle market. Refletindo um posicionamento que vem acompanhando os diversos ciclos de evolução do ecossistema de tecnologia, o núcleo apresenta uma carteira de crédito que alcança aproximadamente R$ 7 bilhões. Sua estrutura robusta conta com mais de 150 profissionais especializados, distribuídos por todas as regiões do país, e oferece um portfólio integrado de recursos financeiros e inteligência de mercado, incluindo infraestrutura digital, conexão com investidores e serviços de consultoria para o público de alto crescimento.
Eduardo Libano, superintendente do Nicho Tech do Itaú BBA, reforça o compromisso contínuo da instituição: “Em meio às inúmeras mudanças de cenário observadas nos últimos anos, nunca deixamos de reforçar o nosso compromisso com o desenvolvimento do segmento de tecnologia. Nosso objetivo é oferecer soluções que acompanhem o ritmo das empresas desse setor do país, levando em conta seus estágios de maturidade e disponibilizando produtos e serviços contextualizados às suas necessidades e realidades específicas.”
Conectando Oportunidades: Captação de Recursos e Transações Estratégicas
Na frente de captação de recursos, o Nicho Tech contempla uma ampla gama de modalidades. Isso inclui linhas de expansão, crédito específico para projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), operações de câmbio e derivativos, além da estruturação de recebíveis por meio de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e outros instrumentos via mercado de capitais. O núcleo também oferece linhas de financiamento no modelo de venture debt, que possibilita o acesso a capital de caixa sem implicar diluição societária. O escopo de atuação abrange ainda a conexão com investidores de capital de risco e assessoria completa para processos de fundraising e fusões e aquisições (M&A).
Ao longo de seus cinco anos de atividade, o Nicho Tech do Itaú BBA desempenhou um papel ativo em algumas das mais emblemáticas transações do mercado brasileiro. Entre as mais recentes destacam-se a venda do Gringo para a Corpay, empresa listada nos Estados Unidos e proprietária do Sem Parar no Brasil, e a aquisição da ClearSale pela Experian. A capitalização da Paytrack pelo fundo Riverwood também figura entre as operações notáveis.
Thiago Maceira, head de tecnologia no investment banking do Itaú BBA, comenta sobre o atual momento do mercado: “Temos observado uma retomada do interesse de grandes fundos nas empresas brasileiras e um aumento da procura global pelo ecossistema de inovação do país, dada sua escala e rápida adoção de novas tecnologias. Essa janela de oportunidades tem sido reforçada pela perspectiva de um novo ciclo de fusões e aquisições.” Ele complementa, detalhando a abrangência da estratégia: “A partir desse cenário, queremos estar presentes em todas as fases da jornada do empreendedor, do acompanhamento da operação inicial à preparação para M&A.”
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Soluções Financeiras Integradas e o Papel do Cubo Itaú
Paralelamente às atividades de funding, o núcleo disponibiliza uma estrutura completa de soluções financeiras projetadas para companhias de diversos perfis e segmentos. Isso engloba ferramentas de pagamentos e recebimentos que são fluidas e, muitas vezes, customizadas, simplificando a jornada não apenas da própria empresa, mas também de seus clientes, o que auxilia diretamente no aumento das vendas e na otimização dos processos comerciais.
Paulo Hernandes, gerente regional de meios de pagamento do Itaú BBA, salienta a transformação sem precedentes na indústria: “A indústria de meios de pagamento vive um momento de transformação sem precedentes, impulsionada principalmente pelos recebimentos instantâneos, pelo avanço do open finance e pela necessidade de maior capacidade transacional com segurança. Esse movimento é uma resposta direta às demandas do mercado: empresas buscando maior eficiência para sua tesouraria, enquanto o cliente final exige menor fricção em sua jornada de compra.” Ele conclui que todas as iniciativas estão alinhadas aos princípios de hiperpersonalização, agilidade e proteção, que norteiam o posicionamento do banco. “Além das vantagens competitivas diretas, a presença de um parceiro robusto pode ser um ativo valioso para atrair investidores e negociar com eles”, acrescenta Hernandes.
Complementando esse ecossistema de soluções, o Cubo Itaú assume um papel de destaque. Lançado em 2015, em São Paulo, o hub de inovação tornou-se um dos mais importantes pontos de networking e geração de oportunidades, conectando empreendedores, investidores e grandes empresas. Palco de alguns dos principais eventos e encontros do setor, o espaço já viabilizou cerca de 300 investimentos em startups e a criação de mais de 80 provas de conceito (POCs) realizadas entre negócios emergentes e corporações. O fortalecimento dessa rede de conexões é intensificado pela presença e pelo patrocínio de eventos globais, como Web Summit e SXSW, além da participação massiva nos mais variados congressos regionais pelo Brasil, como o South Summit e o Startups Summit.
Em sua totalidade, essas iniciativas convergem para uma visão pautada pelo comprometimento de longo prazo com a comunidade nacional de startups e com o constante avanço tecnológico do país. Eduardo Libano finaliza, reafirmando a visão estratégica do banco: “O mercado de tecnologia já comprovou a sua resiliência e protagonismo na economia brasileira. Queremos participar desse movimento ao lado de nossos clientes, combinando o melhor do espírito de startups com a robustez de um grande banco.”
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A estratégia do Itaú BBA para impulsionar o ecossistema de tecnologia brasileiro destaca o papel fundamental da instituição no cenário de inovação e investimentos do país. Com ações focadas no Nicho Tech, captação de recursos e um hub de inovação ativo como o Cubo Itaú, o banco se consolida como um parceiro estratégico para o desenvolvimento e a resiliência das empresas de tecnologia. Para mais análises e notícias sobre o setor financeiro, inovações e as últimas tendências do mercado, continue acompanhando nossa editoria de Economia.
Crédito da imagem: Eduardo Libano, superintendente do Nicho Tech do Itaú BBA Foto: Divulgação
