rss featured 2100 1760187399

Saúde de Donald Trump é ‘excepcional’, afirma médico

Economia

A saúde de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, foi classificada como “excepcional” por seu médico particular após uma série de exames de rotina. Na última sexta-feira, dia 10, o republicano passou por um abrangente check-up no prestigiado Centro Médico Militar Nacional Walter Reed, onde foram realizados diversos procedimentos diagnósticos e preventivos para assegurar seu bem-estar físico.

A avaliação, descrita pelo Capitão da Marinha Sean Barbabella como uma visita de acompanhamento previamente agendada e integrante do programa contínuo de manutenção da saúde do ex-presidente, estendeu-se por aproximadamente três horas nas instalações hospitalares em Bethesda, Maryland. Durante sua permanência, o líder político aproveitou a oportunidade para receber sua dose anual da vacina contra a gripe e também um reforço imunizante contra a Covid-19, conforme procedimentos médicos recomendados.

Saúde de Donald Trump é ‘excepcional’, afirma médico

Em um memorando oficial de uma página, divulgado pela Casa Branca na noite da mesma sexta-feira, o Dr. Barbabella reiterou que o ex-presidente Donald J. Trump mantém uma condição de saúde extraordinária. O documento detalhou um desempenho robusto em sistemas vitais, incluindo as funções cardiovascular, pulmonar, neurológica e física, que foram avaliadas com um alto padrão. Essa avaliação abrangente, conforme explicitado pelo médico, foi fundamental para preparar o então presidente para uma série de viagens internacionais iminentes, e englobou exames laboratoriais detalhados, avaliações preventivas de saúde e o uso de imagens médicas avançadas.

A programação intensa do ex-presidente, que incluía uma viagem ao Oriente Médio no mesmo fim de semana e outra à Ásia mais adiante no mês, justificou a necessidade de uma análise aprofundada de sua aptidão física. O Capitão Barbabella destacou ainda um dado impressionante: a idade cardíaca de Trump foi estimada em aproximadamente 14 anos abaixo de sua idade cronológica, que na época era de 79 anos. Este fato era particularmente notável, considerando que Trump já havia sido o presidente mais idoso a assumir o cargo nos Estados Unidos.

Houve, no entanto, certa ambiguidade inicial quanto à natureza da visita hospitalar. A Casa Branca, nesta semana, classificou-a primeiramente como um check-up anual de rotina. Contudo, essa descrição gerou questionamentos, uma vez que o ex-presidente já havia realizado seu exame físico anual em abril. Posteriormente, o próprio Trump referiu-se à avaliação como um “exame físico semestral”, buscando esclarecer a discrepância percebida na periodicidade de suas consultas médicas.

O exame físico realizado em abril, anterior a esta avaliação, já havia confirmado a plena aptidão do então presidente para exercer as funções de comandante-em-chefe. Um relatório detalhado de três páginas, também redigido pelo Dr. Barbabella, revelou que Trump havia perdido aproximadamente 9 quilogramas de peso desde seu check-up em junho de 2020. O documento também sublinhou a importância de seu estilo de vida ativo, apontado como um fator crucial e contínuo para a manutenção do excelente bem-estar geral do líder político.

Meses antes, em julho, a assessoria da Casa Branca comunicou que o ex-presidente havia se submetido a uma outra avaliação médica preventiva. Esta consulta foi motivada por um leve inchaço que Donald Trump notara na região inferior de suas pernas. Os exames conduzidos pela equipe médica da Casa Branca diagnosticaram uma condição prevalente entre idosos: a insuficiência venosa crônica. Esta patologia caracteriza-se pelo acúmulo de sangue nas veias, resultado da disfunção progressiva de pequenas válvulas internas que, em condições normais, auxiliam o fluxo sanguíneo a superar a gravidade e retornar ao coração, comprometendo assim a circulação eficaz.

Em acréscimo, o exame físico de abril incluiu um teste de triagem para avaliar as funções cerebrais, um componente importante da análise de saúde. É importante ressaltar que os presidentes dos EUA possuem ampla liberdade para decidir quais informações relativas à sua saúde serão tornadas públicas. O sumário da avaliação de abril de Trump forneceu dados detalhados sobre seu peso, índice de massa corporal (IMC), histórico de cirurgias, resultados de exames de saúde mental, níveis de colesterol e pressão arterial. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, ao abordar publicamente o diagnóstico de insuficiência venosa crônica, explicou que a divulgação desses detalhes visava dissipar especulações e rumores que circulavam sobre a condição de saúde do ex-presidente, especialmente após ele ter sido frequentemente observado com hematomas visíveis nas mãos.

A questão da saúde, contudo, transcendeu o âmbito puramente médico, tornando-se uma ferramenta política recorrente na retórica do ex-presidente republicano. Donald Trump, por diversas ocasiões, utilizou-a para lançar dúvidas sobre a saúde mental e física de seu sucessor democrata, o presidente Joe Biden. Trump frequentemente ressaltava que ele próprio havia se submetido a testes cognitivos rigorosos, os quais, segundo suas alegações, Biden não havia realizado.

Em resposta, Joe Biden optou por ignorar as críticas de Trump, afirmando publicamente sua própria aptidão para o cargo presidencial. No entanto, a trajetória política de Biden foi significativamente impactada. Ele optou por retirar sua candidatura à Casa Branca para o pleito de 2024, uma decisão que se seguiu a um debate televisionado amplamente considerado “desastroso” contra Trump. Este evento crucial levantou consideráveis questionamentos públicos sobre sua capacidade e prontidão para continuar na liderança do país, influenciando sua decisão de não buscar a reeleição.

Confira também: Investir em Imóveis na Região dos Lagos

Em suma, a recente avaliação médica de Donald Trump reafirma seu status de saúde “excepcional”, embora traga à tona nuances sobre condições comuns na terceira idade e a divulgação de dados de saúde presidencial. A controvérsia em torno das datas dos check-ups e o uso da saúde como arma política destacam a complexidade da imagem pública de figuras como o ex-presidente. Para mais detalhes e análises sobre o cenário político americano e outras notícias relevantes, continue explorando nossa editoria de Política.

Crédito da imagem: Getty Images

Deixe um comentário